López-Alegría, FannyDe Lorenzi, Dino SoaresPoblete Quezada, Orlando2016-06-292016-06-292014Sao Paulo Med. J. vol.132 no.1 São Paulo 20141516-3180http://dx.doi.org/10.1590/1516-3180.2014.1321597http://repositorio.unab.cl/xmlui/handle/ria/881Indexación: Web of Science; Scielo.CONTEXT AND OBJECTIVE: The concept that the presence of atypical squamous cells cannot exclude high-grade squamous intraepithelial lesions (ASC-H) was introduced in the 2001 Bethesda System of cervical cytology classification. This nomenclature defines cervical cancer precursor lesions. The objective of this study was to investigate the colpocytological-histological results from a three-year follow-up conducted on a cohort of women with reports of ASC-H who were attended during 2005-2006 at clinics of the Southern Metropolitan Healthcare Service of Santiago, Chile. DESIGN AND SETTING: Prospective cohort study at primary healthcare clinics in Santiago, Chile. METHODS : Colpocytological-histological follow-up was conducted over a three-year period on 92 women with cytological reports of ASC-H who were attended at primary healthcare clinics during 2005-2006. RESULTS : At the end of the follow-up period, high-grade lesions were evaluated and the following outcomes were observed: seven women presented invasive cancer (7.6%), 49 presented high-grade lesions (53.3%), 26 presented low-grade lesions (28.2%) and 10 presented normal results (10.9%). The "Conditional Probabilities Tree Diagram" was used to show the results from tests and the times of lesion detection. It demonstrated that, after a first report of ASC-H, clinical management needed to be interventionist. CONCLUSION: The follow-up on our cohort of women showed that the majority of uncertain ASC-H diagnoses (82.6%) had abnormal colposcopic results and that during the follow-up using ASC-H smears, two out of every three women developed high-grade lesions.CONTEXTO E OBJETIVO: O conceito de que à presença de células escamosas atípicas não se pode excluir lesão intraepitelial de alto grau (ASC-H) foi introduzido pelo Sistema de Bethesda 2001, na classificação de citologia cervical. Esta nomenclatura define lesões precursoras do câncer cervical. O objetivo deste estudo foi investigar os resultados colpo-cito-histológicos de três anos de acompanhamento realizado em uma coorte de mulheres com relatórios de ASC-H que receberam atendimento no período 2005-2006 em clínicas do Serviço Metropolitano de Saúde Sul de Santiago, Chile. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo de coorte prospectivo em unidades básicas de saúde de Santiago, Chile. MÉTODOS: Foi conduzido um acompanhamento colpo-cito-histológico por um período de três anos em 92 mulheres com laudos citológicos de ASC-H, que receberam atendimento nas unidades básicas de saúde de 2005-2006. RESULTADOS: No final do período de acompanhamento, as lesões de alto grau foram avaliadas e os resultados foram observados: sete mulheres apresentaram câncer invasivo (7,6%), 49 apresentaram lesões de alto grau (53,3%), 26 apresentaram lesões de baixo grau (28,2%) e 10 apresentaram resultados normais (10,9%). O "Diagrama de Árvore Condicional de Probabilidades" foi utilizado para mostrar os resultados dos testes e o período de detecção das lesões, demonstrando que, depois de um primeiro relatório de ASC-H, o manejo clínico deve ser intervencionista. CONCLUSÃO: O acompanhamento de nossa coorte de mulheres mostra que a maioria dos diagnósticos incertos de ASC-H (82,6%) tiveram resultado colposcópico anormal e, durante o acompanhamento de esses esfregaços ASC-H, duas de cada três mulheres desenvolvem lesões de alto grau.enNeoplasms squamous cellUterine cervical neoplasmsVaginal smearsBiopsyFollow-up studiesFollow-up of women with atypical squamous cells cannot exclude high-grade squamous intraepithelial lesions (ASC-H)Acompanhamento de mulheres com células escamosas atípicas não pode excluir lesão intraepitelial de alto grau (ASC-H)Artículo